sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Se me perguntasse há uns 10 anos atrás o que era mais importante: a razão ou a emoção, com certeza eu responderia 100% emoção. Mas vamos lá, tudo que é em excesso faz mal, não é? Não que eu tenha me tornado insensível, acho que seria impossível. Quando se é jovem, inconsequências são até perdoáveis referindo-se àquelas paixões doentias. Leva-se tempo, experiência dolorosa pra aprender que o equilíbrio entre a razão e a emoção acontece dentro da nossa mente. Muita melação faz mal, mas a falta de carinho ninguém merece também. A pessoa se torna chata e pegajosa se fica muito em cima, mas se faz pouco caso já franzimos a testa. A amargura bloqueia ações e é um repelente natural para espantar qualquer pretensão de envolvimento emotivo. A célebre frase de que "o controle de um relacionamento está nas mãos de quem se envolve menos" hoje me parece mais clara, mas na prática será que funciona? Como não se envolver quando já se vê dando braçadas afoitas naquele mar de paixão? Simples, ser mecânico e frio. Certo, é o que vemos nas cenas de novelas, mas meu amigo, a "real life" é muito mais complicada. Pra que então complicar se pode descomplicar. Não gosto de pouca coisa, só que não aceito também migalhas. Equilíbrio, ou melhor, harmonia! E nada melhor pra se ter um papo cabeça logo de manhã do que tomar um cafézinho, de preferência não muito forte nem muito fraco, nem muito amargo nem muito açucarado. Ta aí, equilíbrio! 

Caio Glauco 19/02/2016